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11/10 – batalha de ipod

6 out

mais uma…

NEP: festas cruzando os mares

20 set

Falei sobre a iniciativa da Smirnoff em um post na semana passada, e aqui vamos com mais algumas novidades sobre o Nightlife Exchange Project… o intercâmbio planetário de baladas. São 14 países envolvidos no projeto que participarão de um verdadeiro troca-troca de festas no dia 27 de novembro… ou seja, a turma dos EUA pode receber uma balada da Tailândia, Grã Bretanha da Argentina, Austrália e Brasil… e por ai vai com o Canadá, Alemanha, Índia, Irlanda, Líbano, Polônia, África do Sul, Líbano e Venezuela. Tudo comandado pelo universo virtual e as redes sociais… a idéia agora é contar com a participação do público para eleger qual é a balada ideal de seu país que merece estar no container e irá cruzar os mares até alguma cidade-irmã. Ai é contigo… você entra na página do projeto no Facebook e participa dessa grande rede de contatos e sugestões sobre a nightlife mundial. Nada muito complicado… pode ser um drink, comida, música, luzes, atitudes, pirações, roupas… não importa. Bate com aquele conceito “Be There” levantado pela campanha… um mero detalhe pode tornar a balada inesquecível.

Como eu passei a semana envolvido com a pesquisa sobre os 40 anos de baladas em Curitiba (novidades em breve =), vou mandar minhas sugestões curitibanas que poderiam estar no conteiner para o mundo conferir:

(mas faz assim antes… primeiro você passa no Bar do Pudim e come um pão com bolinho. Depois toma uma cerveja na calçada d’O Torto e ai cai para a…)

1 – Cambalacho (DJ Anaum e Jeff Bass)

Nosso histórico de baladas voltadas para a boa e velha black music é bem bacana. A Cambalacho é a única que se mantém e uma das mais importantes das pistas curitibanas. Anaum e Jeff Bass conseguiram levar a mistura sonora para um outro nível e assumiram o verdadeiro sentido do nome da festa; é uma grande mistureba bem malandra e brasilera. Tem identidade super forte e caminha numa boa entre o hip hop, beats, grooves, samba e a música eletrônica. Acontece todos os domingos lá no Kubrick.

2 – Batalha de iPod

foto: Luizo Cavet

Tá certo que esse não é um formato novo ou com a cara da Curitiba. Mas tenho certeza que a forma como ele é feito aqui nos pinheirais pode deixar muito gringo com inveja. Uma das noites mais infames da cidade que acontece no James. São 8 equipes em duelos musicais que fazem de tudo para disputa a atenção do público. Já rolou até sangue… de verdade. São  improváveis escolhas musicais que contam com a sorte o tempo todo. Não tem fórmula ou alguma manha para levar o caneco. Na mesma noite você pode ouvir Lady Gaga, Ace of Base, Motorhead, Strokes, Rebolation, Bon Jovi, Luis Caldas, Technotronic e assim segue a festa. O público no comando da pista.

3 – Gente Boa da Melhor Qualidade

foto: Éder Mochi

Gente Boa da Melhor Qualidade é garantia de pista cheia, samba e história. Taí uma iniciativa com a cara da cidade; um bando de músicos curitibanos/polacos de diferentes áreas (e roqueiros!) resgatando a obra de Adoniran Barbosa, Noel Rosa, Cartola, Silvio Caldas e mais alguns eternos nomes do samba. São versões sagazes em clima de boteco… que as vezes até podem cair para o funk carioca.

e ai? qual é a sua sugestão? é só clicar aqui e participar!

novas dos copas

14 set

No final de agosto o Copacabana Club peitou o público e fez um show de quase 2 horas em Curitiba… ou seja, o setlist veio com todas as músicas que estarão no primeiro disco deles + bônus.

Talvez tenha sido o show mais longo da banda… mas foi um belo teste de repertório e público. A prévia do que vem pela frente você pode conferir nos vídeos. As composições grudentas continuam e aumentam as brincadeiras com outras sonoridades e influências (ainda bem)… “Darling” e “Pas Toujours” tão bem fodonas.

“Backyards”

“Darling”

“Pas Toujour”

e a nova versão de “60’s Sensation”

“Tropical Spalsh”, o primeiro disco dos Copas, sai ainda esse ano…

3 coisas: Claudinha Bukowski

25 nov

“… tá, mas Claudinha, fala ai… você é mesmo sobrinha do Charles?”
“Não… quer dizer, devo ser… sei lá”

Certa vez tivemos uma conversa mais ou menos assim. Ela tem Bukowski no RG e é uma das bateristas e DJs mais pop da cidade. O “pop” é justificado pelas suas atividades. É arquiteta, mas discoteca no James e no Wonka, e já tocou (ou toca) em quase metade das bandas da cidade. Nah… exagero. Tocou no Constanza, White Strippers, Autobahn e atualmente mantém as baquetas disco-punks do Copacabana Club (que aliás, agora ataca com um novo blog). Alguns de seus grupo vão e vêm enquanto ela está ai, topando novas gigs. Tipo alguns dos vários festivais gringos que ela já assistiu. Humpft. É com o maior prazer que eu apresento 3 coisas de Claudinha Bukowski: 

– tocar em banda ou discotecar?
Se essa pergunta tivesse sido feita algum tempo atrás acho que a resposta seria diferente… mas hoje em dia preciso confessar que se eu tivesse que escolher, ficaria com as bandas. Eu adoro discotecar e acho incrível a sensação de que em parte você é responsável pelo “clima” do bar quando está no som. Eu toco em lugares onde tenho liberdade de colocar o que eu gosto, acho que eu não seria DJ em lugar nenhum se eu não pudesse escolher músicas com as quais eu me identifico. Mas as bandas… é diferente. Afinal, são as “nossas” músicas. Eu não estou mais tocando músicas de outra pessoa, eu ajudei a compor, é uma música da qual eu fiz parte. Talvez por isso, a euforia durante um show da minha banda, quando eu vejo o público cantando e dançando, é algo que eu nunca senti como DJ.

– banda dos sonhos
Cada um tem uma banda que mudou a sua vida. A minha foi Jesus & Mary Chain. Não que eu não tenha gostado de várias coisas antes ou me apaixonado por inúmeras bandas depois. Mas eles foram minha banda nº1 por muitos anos e num espaço de tempo em que coisas importantes aconteceram, coisas que de certa forma me definiram. É claro que de tempos em tempos sempre aparece uma “nova banda favorita da semana”, mas eu acho difícil que qualquer outra banda venha a ser tão importante pra mim como o Jesus & Mary Chain.

– bebida
Gin Tônica!