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sobre o SWU…

24 ago

SWU, legal para você que conseguiu trazer o Rage Against The Machine. Nome que resolve qualquer tipo de dúvida entre os festivais (peguei um show deles no Lollapalooza 2008… que for realmente fã, não pode perder!) e também gosto bastante da idéia de colocar no mesmo ambiente o pop, rock, hip hop, alternativo, eletrônico e assim vai (exatamente como funciona nos grandes festivais norte-americanos e até entre nossos hermanos. Aqui no Brasil só temos o Planeta Atlântida… que exagera na dose). Só que os valores dos ingressos + as condições (área premium?) acabam com qualquer resquício de boa fé… deve ser um dos festivais mais caros do mundo (três dias do Lollapalooza custam 100 e poucos dólares / Coachella sai $300)… e ainda preza pela sustentabilidade? Nhó. Quando vendiam cigarros com festivais (Free Jazz, Hollywood Rock…) saia mais barato e com a certeza de bons shows. Repito o que deixei escapar na #5 Marmita: essa grana investida “por um mundo melhor” não será muito mais nobre do que o dinheiro queimado com o tabaco. Não desse jeito. E quase todos os festivais já contam com atitudes sustentáveis em suas instalações, mas a maioria não precisa levantar a bandeira. O público entende as regras, se comporta e aprende  (alguém ai lembra dos tubos de ensaio para bitucas de cigarro no Planeta Terra? pois é…)

Mas… já que eu levantei a bola do RATM, vai a dica: eles tocam dia 13 de outubro no Pepsi Music, em Buenos Aires. Junto com Queens of the Stone Age. A área vip sai por R$148. Duvida?

3 coisas: Túlio Bragança

27 out

 

Primeira edição do “3 coisas”. Tipo entrevista… tipo ranking… tipo perguntas da Xuxa (“uma cor”… “comida”…). São 3 temas aleatórios jogados por ai… sempre com alguém legal para responder. Quem estréia a brincadeira é o escritor-músico-blogueiro-publicitário-twitteiro… Túlio Bragança. Atualmente ele vive em Buenos Aires… é redator e produtor da Fox Latina, mantém o blog Aires Buenos, e sempre está de olho no que rola em Curitiba. Sem contar que ele tinha (tinha?) uma das bandas mais espertas que surgiu na cidade… a Johnz (a letra de “Sobre Thaís” ainda ecoa em uns fones de ouvido por aqui…). Acabei de descobrir que é fã de gorgonzola…

 

seriados
Antes eram só minha paixão, agora também fazem parte do meu trabalho. Ser “obrigado” a ver The Office, Prison Break, Family Guy e Dexter não é nada ruim. Também não consigo mais viver sem Californication,  Flight of the Conchords e In Treatment. Existe muita coisa boa, que revolucionou a TV americana como Lost e 24 Horas, mas também tem muito lixo supervalorizado por aí. De qualquer maneira é ótimo perceber que séries como 9MM e Alice estão começando a aparecer na TV brasileira.

– britpop
Cada um vive uma onda musical para depois contar aos netos. O britpop foi a minha. De uma hora pra outra apareceram bandas que diziam tudo que eu sentia e bem naquela fase onde um adolescente procura algo para se identificar. Oasis, The Verve, Radiohead, Manic Street Preachers, Stereophonics, Doves, Blur, Cosmic Rough Riders, Travis, Charlatans, Hefner, Starsailor, entre outros,  falavam tudo que eu queria ouvir e de uma maneiras melódica sem uma rebeldia tão latente, o que fazia muito mais sentido para mim. Até hoje são minhas bandas favoritas. Fico feliz de ter sido um adolescente que viveu o Britpop no meio dos anos 90 e não um andrógeno de agora que vive o Emo.

–  uma saudade de curitiba
É demagogia dizer que sinto saudade de um lugar específico de Curitiba. Sinto falta sim das pessoas que construíam aquele microcosmo de cidade que eu vivia, a minha Curitiba. Principalmente meus amigos, mas também aquele mundo bandas que tanto via ao vivo e até mesmo o Miltinho do Bar do Pudim.